terça-feira, 6 de outubro de 2009

DONAS DE CASA ANTENADAS NOS CUIDADOS COM A HIGIENE INTIMA

Com a chegada da temporada de verão, o sol, piscina praia o calor em si, devemos redobrar os cuidados com nossa higiene intima. Nesse periodo de altas temperaturas, segundo minha ginecologista Doutora Maria Luiza, aumenta o numero de pacientes devido a fungos que causam coceiras, corrimentos e infecções urinarias e outras causadas muitas vezes por uma higiene não adequada. Minha medica explicou que durante o clima quente, o verão mais precisamente, a nossa região intima tem uma transpiração maior e o aumento da umidade acompanhada com a transpiração favorecem muito o aparecimento e o crescimento de números de microorganismos, ou seja fungos e bacterias. Vejam o que aprendi para combater esses fungos e bacterias e fazer uma higiene mais adequada: Quanto a roupa: Deve ser de preferencia leve e fresca, devemos deixar de lado calças muito apertadas que sejam de material sintetico, o ideal mesmo é usar os tecidos de algodão que facilitam a respiração da nossa região intima, e as lingeries de renda e náilon devem ser reservadas apenas para as ocasiões especiais, já que também atrapalham a respiração do local, aumentando sua umidade natural. Usem calcinhas de algodão sempre e outra dica que dou é depois que lavar sua peça intima, enxaguar com agua e vinagre e depois de seca a peça, passar com ferro quente para eliminar qualquer bacteria ou microorganismos. Também devemos evitar de lavar a peça intima no chuveiro e deixar secando nesse ambiente umido e quente, pois pode haver um crescimento desses microorganismos na peça. O uso de vestidos ou saias também facilitam a respiração da nossa região intima. Não devemos permanecer com peças molhadas durante muito tempo, como o biquini por exemplo, para evitar bacterias e fungos, como a candida que é a mais comum.

Quanto ao uso de sabonetes: Devemos procurar usar sabonetes neutros, hoje em dia ja existem no mercado sabonetes desenvolvidos para a nossa higiene intima os sabonetes convencionais podem nos causar irritações também. (Luci Borges).

Ainda segundo a Claudia Pinto do Jornal do centro da saude, que explica com mais clareza sobre esse assunto e diz que ha cuidados que devem ser levados em consideração e produtos que não devemos utilizar e que para uma proteção e limpeza intima, recomenda-se duas lavagens diarias. Vejam o que mais ela diz: Por outro lado, devem evitar-se lavagens em excesso. Certos erros ou descuidos femininos podem originar algumas infecções vaginais. Para evitá-los e saber a melhor forma de cuidar da sua higiene, pedimos a opinião de José Martinez de Oliveira, Presidente da Sociedade Portuguesa de Ginecologia (SPG) e do Dr. Daniel Pereira da Silva, do Instituto Português de Oncologia (IPO), de Coimbra. A designação de higiene íntima é algo confusa e pode induzir em erro. “O termo adequado será higiene genital ou, mais precisamente, vulvar (genitais externos)”, afirma José Martinez de Oliveira. Todas as mulheres devem ter cuidados especiais com esta zona do seu corpo. Não se deve é confundir vagina com área genital externa. “Em condições normais, não há necessidade nem conveniência em promover cuidados especiais em relação à vagina, mas apenas na área genital externa, por ser um local de contaminação e acumulação de líquidos orgânicos de várias proveniências”, diz-nos o especialista. Para sua protecção e limpeza, recomenda-se uma a duas lavagens diárias, incluídas no banho ou não (pode recorrer à lavagem através do bidé). Um dos maiores problemas que as mulheres cometem na sua higiene íntima relaciona-se “com o excesso de limpeza devido às lavagens demasiado frequentes ou, mais correntemente, ao uso de produtos muito agressivos que podem danificar os meios de defesa locais”, alerta o Presidente da SPG. Existem dois grandes grupos de infecções, aos quais as mulheres devem estar atentas. José Martinez de Oliveira explica quais. “Chamo à atenção para as infecções fundamentalmente adquiridas por transmissão sexual ou contacto e as resultantes de desequilíbrio da própria mulher”. É neste último grupo que se incluem as infecções resultantes de maus hábitos de higiene. Produtos aconselhados à promoção da higiene íntima Deve recorrer-se a sabonetes neutros ou ligeiramente ácidos. “Os sabonetes líquidos são, em princípio, os mais caros e os que favorecem consumos menos controláveis”. Por outro lado, não são recomendáveis “os sabões alcalinos (estes possuem alta capacidade de limpeza mas, em contraponto, são muito agressivos; em regra, são comercializados para lavagem de roupas), nem os sabonetes muito perfumados, por poderem induzir irritações”, aconselha José Martinez de Oliveira. A regra mais recomendável é a de utilizar produtos simples e não necessariamente caros. “Deve notar-se que, a pele em geral, e não apenas a genital, sofrerá com o uso de substâncias fortemente detergentes ou com práticas de limpeza muito vigorosas”, completa. Para Daniel Pereira da Silva, ginecologista do IPO de Coimbra, “é recomendável a utilização de um produto com propriedades descongestionantes e tonificantes, que mantenha intactas as defesas naturais da mucosa genital”. Saiba ainda que “antes da puberdade e após a menopausa, existe uma secura vaginal característica, motivada pelos níveis reduzidos de estrogénios”. Principais infecções vaginais Bacteriose vaginal – Surge por razões ainda pouco claras mas, em geral, não provoca situações muito complicadas; Candidose ou candidíase – Resulta de desequilíbrios vários da própria mulher; Tricomoníase - transmitida por contacto sexual. Um bom produto para higiene íntima da mulher é aquele que protege o meio vaginal, tendo em conta as suas características, ou seja, não esquecendo que os tecidos que envolvem o aparelho genital têm um pH (4,5) diferente do resto da pele, que é neutro (7). Além de um pH muito mais próximo do pH da vagina, um bom produto de higiene não deve ter odor, já que o cheiro está associado a substâncias desodorizantes que podem provocar reacções alérgicas, irritações, desconfortos, etc. Por receio dos maus odores ou dos agentes infecciosos, acaba-se por correr o risco de exagerar, utilizando produtos pouco adequados à higiene genital. Verifica-se ainda que, muitas mulheres continuam a recorrer aos anti-sépticos, altamente desaconselháveis para a mucosa vaginal. Isto porque a mulher confunde odor natural com o de uma infecção, ignorando que a maior concentração de glândulas sebáceas é ao nível da vagina e não do couro cabeludo ou das axilas. Por outro lado, devem evitar-se lavagens em excesso. Certos erros ou descuidos femininos podem originar algumas infecções vaginais. Para evitá-los e saber a melhor forma de cuidar da sua higiene, pedimos a opinião de José Martinez de Oliveira, Presidente da Sociedade Portuguesa de Ginecologia (SPG) e do Dr. Daniel Pereira da Silva, do Instituto Português de Oncologia (IPO), de Coimbra. A designação de higiene íntima é algo confusa e pode induzir em erro. “O termo adequado será higiene genital ou, mais precisamente, vulvar (genitais externos)”, afirma José Martinez de Oliveira. Todas as mulheres devem ter cuidados especiais com esta zona do seu corpo. Não se deve é confundir vagina com área genital externa. “Em condições normais, não há necessidade nem conveniência em promover cuidados especiais em relação à vagina, mas apenas na área genital externa, por ser um local de contaminação e acumulação de líquidos orgânicos de várias proveniências”, diz-nos o especialista. Para sua protecção e limpeza, recomenda-se uma a duas lavagens diárias, incluídas no banho ou não (pode recorrer à lavagem através do bidé). Um dos maiores problemas que as mulheres cometem na sua higiene íntima relaciona-se “com o excesso de limpeza devido às lavagens demasiado frequentes ou, mais correntemente, ao uso de produtos muito agressivos que podem danificar os meios de defesa locais”, alerta o Presidente da SPG. Existem dois grandes grupos de infecções, aos quais as mulheres devem estar atentas. José Martinez de Oliveira explica quais. “Chamo à atenção para as infecções fundamentalmente adquiridas por transmissão sexual ou contacto e as resultantes de desequilíbrio da própria mulher”. É neste último grupo que se incluem as infecções resultantes de maus hábitos de higiene. Produtos aconselhados à promoção da higiene íntima Deve recorrer-se a sabonetes neutros ou ligeiramente ácidos. “Os sabonetes líquidos são, em princípio, os mais caros e os que favorecem consumos menos controláveis”. Por outro lado, não são recomendáveis “os sabões alcalinos (estes possuem alta capacidade de limpeza mas, em contraponto, são muito agressivos; em regra, são comercializados para lavagem de roupas), nem os sabonetes muito perfumados, por poderem induzir irritações”, aconselha José Martinez de Oliveira. A regra mais recomendável é a de utilizar produtos simples e não necessariamente caros. “Deve notar-se que, a pele em geral, e não apenas a genital, sofrerá com o uso de substâncias fortemente detergentes ou com práticas de limpeza muito vigorosas”, completa. Para Daniel Pereira da Silva, ginecologista do IPO de Coimbra, “é recomendável a utilização de um produto com propriedades descongestionantes e tonificantes, que mantenha intactas as defesas naturais da mucosa genital”. Saiba ainda que “antes da puberdade e após a menopausa, existe uma secura vaginal característica, motivada pelos níveis reduzidos de estrogénios”. Fonte: Medicos de Portugal, José Martinez de Oliveira, Presidente da Sociedade Portuguesa de Ginecologia (SPG) e do Dr. Daniel Pereira da Silva, do Instituto Português de Oncologia (IPO), de Coimbra. Blog Sapo saude.

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