quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

DONAS DE CASA ANTENADAS NA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA!

Estamos vendo isso diariamente nos noticiários na TV, nos jornais enfim, quando não presenciamos com algum vizinho ou familiares e o QUE FAZER? COMO AJUDAR? É o que nos perguntamos quando ficamos sabendo de uma coisa dessa, hoje é mais comum ver a mulher sofrer esse tipo de violência do próprio esposo ou companheiro. Esta ai na mídia quase todos os dias uma notícia desse tipo, um assassinato por ciúme, por causa do alcoolismo, por causa disso daquilo, sejam quais forem os motivos que levam um homem a tal violência contra uma mulher, não é ou será a desculpa relevante para tal absurdo. Ouvi um dia um psicologo dizer que essa violência só acontece por que as mulheres permitiram, elas não tomaram uma iniciativa quando aconteceu pela primeira vez ou por medo, ou por não terem para onde ir ou ainda por sentirem-se submissas aos companheiros. Eu pergunto então por que quando chegam ao seu limite extremo, elas então tomam essa iniciativa e procuram ajuda, denunciam e vão a luta, será que precisa chegar ao fundo do poço para isso? Para tomarem coragem e dar um basta? Muitas não tem tempo para isso e por causa do comodismo, medo e submissão acabam morrendo. É muito relevante falar sobre isso pois, muitas também morrem por terem a coragem de denunciar, é facil para quem esta de fora como muitas de nós falar, faça isso, faça aquilo, fuja, denuncie, não sei como você aguenta isso, mas para quem esta dentro do problema não é nada fácil. Tive uma tia que sofreu com a violência física do marido, um dia ela apanhou tanto que meu pai ao intervir quase acabou morrendo por causa da fúria daquele homem. Ela o denunciou, mas tres dias depois foi retirar a queixa, voltou a apanhar, denunciou e tornou a retirar a queixa mais uma vez, fez isso por várias vezes até que um dia ela apanhou tanto que foi hospitalizada, ele foi preso e acabou morrendo na cadeia numa rebelião que teve e ela ficou livre. Parece um circulo vicioso isso não parece? Vejam abaixo o que diz a matéria do PsiqWeb.

A violência doméstica é um problema que atinge milhares de crianças, adolescentes, e mulheres. Esta página começava com essas palavras, até que recebi e-mail de um leitor ressaltando a falha e injustiça de excluir, do rol dos prejudicados, os homens. Portanto, podemos começar de novo dizendo que: A violência doméstica é um problema universal que atinge milhares de pessoas, em grande número de vezes de forma silenciosa e dissimuladamente.

Trata-se de um problema que acomete ambos os sexos e não costuma obedecer nenhum nível social, econômico, religioso ou cultural específico, como poderiam pensar alguns.

Sua importância é relevante sob dois aspectos; primeiro, devido ao sofrimento indescritível que imputa às suas vítimas, muitas vezes silenciosas e, em segundo, porque, comprovadamente, a violência doméstica, incluindo aí a Negligência Precoce e o Abuso Sexual, podem impedir um bom desenvolvimento físico e mental da vítima.

Segundo o Ministério da Saúde, as agressões constituem a principal causa de morte de jovens entre 5 e 19 anos. A maior parte dessas agressões provém do ambiente doméstico. A Unicef estima que, diariamente, 18 mil crianças e adolescentes sejam espancados no Brasil. Os acidentes e as violências domésticas provocam 64,4% das mortes de crianças e adolescentes no País, segundo dados de 1997.

Violência Doméstica, segundo alguns autores, é o resultado de agressão física ao companheiro ou companheira. Para outros o envolvimento de crianças também caracterizaria a Violência Doméstica. A vítima de Violência Doméstica, geralmente, tem pouca auto-estima e se encontra atada na relação com quem agride, seja por dependência emocional ou material. O agressor geralmente acusa a vítima de ser responsável pela agressão, a qual acaba sofrendo uma grande culpa e vergonha. A vítima também se sente violada e traída, já que o agressor promete, depois do ato agressor, que nunca mais vai repetir este tipo de comportamento, para depois repetí-lo.

Em algumas situações, felizmente não a maioria, de franca violência doméstica persistem cronicamente porque um dos cônjuges apresenta uma atitude de aceitação e incapacidade de se desligar daquele ambiente, sejam por razões materiais, sejam emocionais. Para entender esse tipo de personalidade persistentemente ligada ao ambiente de violência doméstica poderíamos compará-la com a atitude descrita como co-dependência, encontrada nos lares de alcoolistas e dependentes químicos .

Para entender a violência doméstica, deve-se ter em mente alguns conceitos sobre a dinâmica e diversas faces da violência doméstica, como por exemplo:

Violência Física Violência física é o uso da força com o objetivo de ferir, deixando ou não marcas evidentes. São comum murros e tapas, agressões com diversos objetos e queimaduras por objetos ou líquidos quentes. Quando a vítima é criança, além da agressão ativa e física, também é considerado violência os atos de omissão praticados pelos pais ou responsáveis.

Quando as vítimas são homens, normalmente a violência física não é praticada diretamente. Tendo em vista a habitual maior força física dos homens, havendo intenções agressivas, esses atos podem ser cometidos por terceiros, como por exemplo, parentes da mulher ou profissionais contratados para isso. Outra modalidade são as agressões que tomam o homem de surpresa, como por exemplo, durante o sono. Não são incomuns, atualmente, a violência física doméstica contra homens, praticados por namorados(as) ou companheiros(as) dos filhos(as) contra o pai.

Apesar de nossa sociedade parecer obcecada e entorpecida pelos cuidados com as crianças e adolescentes, é bom ressaltar que um bom número de agressões domésticas são cometidos contra os pais por adolescentes, assim como contra avós pelos netos ou filhos. Dificilmente encontramos trabalhos nessa área.

Não havendo uma situação de co-dependência do(a) parceiro(a) à situação conflitante do lar, a violência física pode perpetuar-se mediante ameaças de "ser pior" se a vítima reclamar à autoridades ou parentes. Essa questão existe na medida em que as autoridades se omitem ou tornam complicadas as intervenções corretivas.

O abuso do álcool é um forte agravante da violência doméstica física. A Embriagues Patológica é um estado onde a pessoa que bebe torna-se extremamente agressiva, às vezes nem lembrando com detalhes o que tenha feito durante essas crises de furor e ira. Nesse caso, além das dificuldades práticas de coibir a violência, geralmente por omissão das autoridades, ou porque o agressor quando não bebe "é excelente pessoa", segundo as próprias esposas, ou porque é o esteio da família e se for detido todos passarão necessidade, a situação vai persistindo.

Também portadores de Transtorno Explosivo da Personalidade são agressores físicos contumazes. Convém lembrar que, tanto a Embriagues Patológica quanto o Transtorno Explosivo têm tratamento. A Embriagues Patológica pode ser tratada, seja procurando tratar o alcoolismo, seja às custas de anticonvulsivantes (carbamazepina). Estes últimos também úteis no Transtorno Explosivo.

Mesmo reconhecendo as terríveis dificuldades práticas de algumas situações, as mulheres vítimas de violência física podem ter alguma parcela de culpa quando o fato se repete pela 3a. vez. Na primeira ela não sabia que ele era agressivo. A segunda aconteceu porque ela deu uma chance ao companheiro de corrigir-se mas, na terceira, é indesculpável.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), foram agredidas fisicamente por seus parceiros entre 10% a 34% das mulheres do mundo. De acordo com a pesquisa “A mulher brasileira nos espaços públicos e privados” – realizada pela Fundação Perseu Abramo em 2001, registrou-se espancamento na ordem de 11% e calcula-se que perto de 6,8 milhões de mulheres já foram espancadas ao menos uma vez.

Violência Psicológica A Violência Psicológica ou Agressão Emocional, às vezes tão ou mais prejudicial que a física, é caracterizada por rejeição, depreciação, discriminação, humilhação, desrespeito e punições exageradas. Trata-se de uma agressão que não deixa marcas corporais visíveis, mas emocionalmente causa cicatrizes indeléveis para toda a vida.

Um tipo comum de Agressão Emocional é a que se dá sob a autoria dos comportamentos histéricos, cujo objetivo é mobilizar emocionalmente o outro para satisfazer a necessidade de atenção, carinho e de importância. A intenção do(a) agressor(a) histérico(a) é mobilizar outros membros da família, tendo como chamariz alguma doença, alguma dor, algum problema de saúde, enfim, algum estado que exija atenção, cuidado, compreensão e tolerância.

É muito importante considerar a violência emocional produzida pelas pessoas de personalidade histérica, pelo fato dela ser predominantemente encontrada em mulheres, já que, a quase totalidade dos artigos sobre Violência Doméstica dizem respeito aos homens agredindo mulheres e crianças. Esse é um lado da violência onde o homem sofre mais.

No histérico, o traço prevalente é o “histrionismo”, palavra que significa teatralidade. O histrionismo é um comportamento caracterizado por colorido dramático e com notável tendência em buscar atenção contínua. Normalmente a pessoa histérica conquista seus objetivos através de um comportamento afetado, exagerado, exuberante e por uma representação que varia de acordo com as expectativas da platéia. Mas a natureza do histérico não é só movimento e ação; quando ele percebe que ficar calado, recluso, isolado no quarto ou com ares de “não querer incomodar ninguém” é a atitude de maior impacto para a situação, acaba conseguindo seu objetivo comportando-se dessa forma.

Através das atitudes histriônicas o histérico consegue impedir os demais membros da família a se distraírem, a saírem de casa, e coisas assim. Uma mãe histérica, por exemplo, pode apresentar um quadro de severo mal estar para que a filha não saia, para que o marido não vá pescar, não vá ao futebol com amigos... A histeria quando acomete homens é pior ainda. O homem histérico é a grande vítima e o maior mártir, cujo sacrifício faz com que todos se sintam culpados.

Outra forma de Violência Emocional é fazer o outro se sentir inferior, dependente, culpado ou omisso é um dos tipos de agressão emocional dissimulada mais terríveis. A mais virulenta atitude com esse objetivo é quando o agressor faz tudo corretamente, impecavelmente certinho, não com o propósito de ensinar, mas para mostrar ao outro o tamanho de sua incompetência. O agressor com esse perfil tem prazer quando o outro se sente inferiorizado, diminuído e incompetente. Normalmente é o tipo de agressão dissimulada pelo pai em relação aos filhos, quando esses não estão saindo exatamente do jeito idealizado ou do marido em relação às esposas.

O comportamento de oposição e aversão é mais um tipo de Agressão Emocional. As pessoas que pretendem agredir se comportam contrariamente àquilo que se espera delas. Demoram no banheiro, quando percebem alguém esperando que saiam logo, deixam as coisas fora do lugar quando isso é reprovado, etc. Até as pequenas coisinhas do dia-a-dia podem servir aos propósitos agressivos, como deixar uma torneira pingando, apertar o creme dental no meio do tubo e coisas assim. Mas isso não serviria de agressão se não fossem atitudes reprováveis por alguém da casa, se não fossem intencionais.

Essa atitude de oposição e aversão costuma ser encontrada em maridos que depreciam a comida da esposa e, por parte da esposa, que, normalmente se aborrecendo com algum sucesso ou admiração ao marido, ridiculariza e coloca qualquer defeito em tudo que ele faça.

Esses agressores estão sempre a justificar as atitudes de oposição como se fossem totalmente irrelevantes, como se estivessem corretas, fossem inevitáveis ou não fossem intencionais. "Mas, de fato a comida estava sem sal... Mas, realmente, fazendo assim fica melhor..." e coisas do gênero. Entretanto, sabendo que são perfeitamente conhecidos as preferências e estilos de vida dos demais, atitudes irrelevantes e aparentemente inofensivas podem estar sendo propositadamente agressivas. Veja Agressões Emocionais na Família.

As ameaças de agressão física (ou de morte), bem como as crises de quebra de utensílios, mobílias e documentos pessoais também são consideradas violência emocional, pois não houve agressão física direta. Quando o(a) cônjuge é impedida(a) de sair de casa, ficando trancado(a) em casa também se constitui em violência psicológica, assim como os casos de controle excessivo (e ilógico) dos gastos da casa impedindo atitudes corriqueiras, como por exemplo, o uso do telefone.

Violência Verbal A violência verbal normalmente se dá concomitante à violência psicológica. Alguns agressores verbais dirigem sua artilharia contra outros membros da família, incluindo momentos quando estes estão na presença de outras pessoas estranhas ao lar. Em decorrência de sua menor força física e da expectativa da sociedade em relação à violência masculina, a mulher tende a se especializar na violência verbal mas, de fato, esse tipo de violência não é monopólio das mulheres.

Por razões psicológicas íntimas, normalmente decorrentes de complexos e conflitos, algumas pessoas se utilizam da violência verbal infernizando a vida de outras, querendo ouvir, obsessivamente, confissões de coisas que não fizeram. Atravessam noites nessa tortura verbal sem fim. "Você tem outra(o) .... você olhou para fulana(o) ... confesse, você queria ter ficado com ela(e)" e todo tido de questionamento, normalmente argumentados sob o rótulo de um relacionamento que deveria se basear na verdade, ou coisa assim.

A violência verbal existe até na ausência da palavra, ou seja, até em pessoas que permanecem em silêncio. O agressor verbal, vendo que um comentário ou argumento é esperado para o momento, se cala, emudece e, evidentemente, esse silêncio machuca mais do que se tivesse falado alguma coisa.

Nesses casos a arte do agressor está, exatamente, em demonstrar que tem algo a dizer e não diz. Aparenta estar doente mas não se queixa, mostra estar contrariado, "fica bicudo" mas não fala, e assim por diante. Ainda agrava a agressão quando atribui a si a qualidade de "estar quietinho em seu canto", de não se queixar de nada, causando maior sentimento de culpa nos demais.

Ainda dentro desse tipo de violência estão os casos de depreciação da família e do trabalho do outro. Um outro tipo de violência verbal e psicológica diz respeito às ofensas morais. Maridos e esposas costumam ferir moralmente quando insinuam que o outro tem amantes. Muitas vezes a intenção dessas acusações é mobilizar emocionalmente o(a) outro(a), fazê-lo(a) sentir diminuído(a). O mesmo peso de agressividade pode ser dado aos comentários depreciativos sobre o corpo do(a) cônjuge.

Afinal, se a criança e o adolescente não conseguem encontrar segurança e estabilidade em suas próprias casas, que visão levarão para o mundo lá fora? Os conflitos nas crianças podem resultar da disparidade entre o que diz a mãe, sobre ter medo de estranhos, e a violência sofrida dentro de casa, cometida por pessoas que a criança conhece muito bem. Além disso a violência doméstica pode ainda perpetuar um modelo de ração agressiva e violenta nas crianças que estão com a personalidade em formação.

A violência doméstica é considerada um dos fatores que mais estimula crianças e adolescentes a viver nas ruas. Em muitas pesquisas feitas, as crianças de rua referem maus-tratos corporais, castigos físicos, violência sexual e conflitos domésticos como motivo para sair de casa.

A dinâmica do casal Dos 849 processos analisados até agora, referentes a casos apresentados na Primeira DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) de São Paulo, em 1988, e na Terceira DDM de São Paulo, em 1988 e 1992, 81,5% se referem a lesões corporais dolosas, ou seja, houve evidências de agressão suficientes para que a Polícia levasse o caso a Justiça.

Dos casos restantes, 4,47% se referem a estupro ou atentado violento ao pudor; 7,77% a ameaças; e 1,53% a seduções.

Quem Denuncia a Violência Doméstica Na maioria dos casos de arquivamento dos processos, ele parte de uma intervenção da própria agredida, que chega a mudar seu depoimento, quando o processo já está correndo na Justiça. A dependência emocional, mais que a econômica, é que faz a mulher suportar agressões. Isso acontece mesmo quando uma boa parte desses casos tem origem em algo muito mais sério do que pequenas rusgas familiares.

Alguns dados ajudam a traçar um perfil da mulher agredida em casa:

- 50% têm entre 30 e 40 anos, - 30% têm entre 20 e 30 anos. - 50% o casal tinha entre 10 e 20 anos de convivência e, - 40% entre um e dez anos. - 40% dos casais se separam depois da queixa - 60% continuam a viver conjugalmente.
Em 1988, 85% das denúncias registradas nas primeiras e terceira DDM de São Paulo foram de agressão e 4,17% de ameaças. Em 1992, nas mesmas delegacias, as denúncias de agressão caíram para 68% dos casos, com as ameaças subindo para 21,3%. Essa alteração é um indicador de que, em alguns casos, a mera apresentação da queixa numa delegacia e uma advertência da autoridade policial consegue cessar a violência.

Quem agride Na maioria os agressores são homens (67,4%), cônjuge e/ou ex-cônjuge da vítima. Não há trabalhos explícitos sobre incidência de patologias psiquiátricas nos agressores, entretanto, considera-se válido que os agressores se dividem entre portadores de: Transtorno Anti-social da Personalidade, Transtornos Explosivo da Personalidade (Emocionalmente Instável), Dependentes químicos e alcoolistas, Embriagues Patológica, Transtornos Histéricos (histriônico), Outros transtornos da personalidade, tais como, Paranóia e Ciúme Patológico.

Questionário preditivo de violência doméstica. A pessoa que convive com você... 1. Agride na maior parte do tempo? 2. Acusa constantemente de ser infiel? 3. Implica com as amizades e com a sua família? 4. Priva-a de trabalhar, de estudar? 5. Critica-a por pequenas coisas? 6. É agressivo quando está bêbado ou drogado? 7. Controla as finanças, obriga a comprar só o que ele quer? 8. Humilha-a em frente de outros? 9. Destrói objetos pessoais e com valor sentimental? 10. Agride ou espanca seus filhos? 11. Usa e/ou apontou alguma arma contra você? 12. Obriga a ter relações sexuais contra sua vontade?
Em relação à idade dos agredidos os dados também podem surpreender; os mais agredidos foram as crianças menores (2 anos). Isso ocorre, possivelmente, devido ao fato dessa faixa etária ser a que mais desperta interesse na denúncia. E quem denuncia ? Esses dados estão na outra tabela. Os denunciantes anônimos estão em terceiro lugar, seguidos pelos vizinhos.

Entre as três formas mais importantes de violência doméstica, a mais complexa delas é a violência sexual. Esta, tende a ficar escondida dentro das casas devido ao medo de represália, vergonha ou temor de que ninguém acreditará na vítima. Aliás, não acreditar na filha violentada pelo pai pode interessar a muita gente, principalmente à mãe, normalmente, complacente sob a máscara de ignorar.

Outra forma de violência cometida contra crianças e adolescentes é a psicológica. Ela ocorre, por exemplo, quando os adultos usam ameaças ou estratégias semelhantes para exigir que a criança obedeça a um comando, quando eles comparam as crianças a outras, depreciando-as, ou quando lhes negam afeto. A terceira forma mais importante de violência doméstica é a Negligência, que acontece quando os responsáveis deixam de prover os recursos mínimos, como por exemplo alimentação, atenção e higiene, ou a conhecida Negligência Precoce, que diz respeito à oferta de atenção afetiva (veja as conseqüências disso em Criança Adotada e de Orfanato).

Quem é agredido(a) As mulheres são vítimas em 84,3% dos casos. Com mais freqüência, as vítimas estão nas seguintes faixas etárias: 24,6% de 18 a 35 anos, 21,3% de 36 a 45 anos e 13% de 46 a 55 anos. Segundo estes trabalhos, as mulheres que apanham do parceiro têm alguns aspectos psicológicos comuns.

Muitas vezes, elas até mantêm uma certa cumplicidade com as atitudes agressivas do parceiro. Algumas destas mulheres vêm de famílias onde a violência e os castigos físicos faziam parte do cotidiano e é como se fossem obrigadas a repetir estas situações em suas relações atuais.

No momento de escolher um parceiro, podem, mesmo não sendo consciente, escolher homens mais agressivos, inocentemente admirardos por elas nos tempos de namoro. O namorado brigão era visto como protetor e o ciúme exagerado que ele expressava era considerado uma "prova" de amor.

É importante para os pais pensarem um pouco se ao educar as filhas mulheres, não estão formando nelas a idéia de que são seres frágeis, que precisam de proteção permanente e que ser corrigidas (mesmo que seja por tapas) pelo pai será benéfico para o futuro.

Um elemento comum na maioria destas mulheres é o medo de não ter condição financeira para se manter ou aos filhos, se saírem da relação. O dinheiro entra aí como fator de controle sobre a mulher. Voltamos a sugerir que os pais pensem se na educação dos filhos não condicionam a liberdade deles pelo dinheiro, ameaçando cortar o apoio financeiro como forma de obter respeito e obediência. Esta atitude pode criar tanta insegurança na filha, ao ponto dela se sentir incapaz de resolver sozinha seus próprios problemas quando adulta. Índice de Comportamento Violento

Algumas mulheres se sentem muito frustradas e culpadas por não "conseguirem" ter feito o casamento dar certo. Estas foram educadas para cumprir o papel de mulher bem casada e se sentem incapazes de encarar o fato de terem errado na escolha.

Para elas, neste caso, falhar no casamento é pior que manter uma relação, aindaque péssima. Por vergonha e constrangimento, costumam esconder de todos que apanham dos parceiros, pois têm a esperança que eles mudem com o tempo. Mas a situação se arrasta ou se complica e ela não vê saída.

Portanto, a vítima, quase sempre tem uma relação de dependência com o agressor. Mais que a dependência econômica com relação ao homem, é a dependência emocional que faz a mulher suportar as agressões. Há casos de maridos que vão ao local de trabalho da mulher e a agridem diante de colegas, e de abusos sexuais de pais contra filhas depois que ela se afastou do domicílio comum.

Mesmo a separação não significa o fim da violência. Numerosas vezes, o marido continua a importunar a ex-mulher, especialmente quando ela vive só ou com os filhos. O caso pode mudar, contudo, quando a mulher passa a viver com um novo marido ou companheiro.

Violência Sexual Em São Paulo, 10% das mulheres afirmam ter sofrido abuso sexual de seus companheiros; em Pernambuco, as vítimas da violência chegam a 14%. No Rio de Janeiro, 8% das mulheres acima de 16 anos foram violentadas sexualmente.

A pesquisa do Serviço de Advocacia da Criança revelou que violência sexual chega a 13% do total das denúncias de violência recebidas pelo serviço. A família foi responsável por 62% desses casos de violência sexual. O pai aparece como o principal agressor em 59% das vezes, seguido pelo padrasto em 25%. Entre os meninos, o pai foi o violentador principal em 48% dos casos, seguido dos padrastos e dos tios. As violências sexuais aparecem também vinculadas a outras formas de agressão, como as violências físicas e a restrição à liberdade (Violentados. Crianças, adolescentes e justiça, de Edson Passetti. Ed.Imaginário, 1995, São Paulo). Portanto, o grande agressor sexual doméstico é o pai.

Esse assunto costuma ser muito polêmico e difícil de se resolver. Normalmente mexe com padrão e dinâmica da família, envolve punições e separações. Não é raro que a criança vitimada por violência sexual seja severamente punida depois de relatar sua experiência para outros familiares; ou é considerada mentirosa, promotora de discórdia, difamadora, ou é considerada facilitadora e estimuladora da agressão.

As transgressões sexuais acabam acarretando culpa, vergonha e medo na vítima e mesmo nos possíveis denunciantes solidários à vítima. Assim, a ocorrência desses crimes sexuais tende a ser ocultada. Temos visto inúmeras mães que negam a ocorrência da violência sexual por parte de seus maridos sobre suas filhas porque temem suas conseqüências sociais e policiais, temem as conseqüências intra-familiares, preferem viver juntas com seus maridos do que separadas deles, enfim, há uma complacência omissa que pode ser tão criminosa quanto a agressão.

No Brasil, de um modo geral, as pesquisas são poucas e, às vezes contraditórias. Nos Estados Unidos sabe-se, com maior precisão, que o abuso sexual ocorre em um terço das famílias. Mas lá, tanto quanto aqui, a pequena vítima não revela seu segredo à mãe, por temer magoá-la. E quando a mãe toma conhecimento dos fatos, ela costuma escolher uma das seguintes atitudes;

1 - Denunciar o agressor. A grande maioria das mães que optam por essa alternativa não a faz de imediato. Elas costumam levar anos para terem coragem para enfrentar o marido e as conseqüências. Quando ocorre a denúncia, em cerca de dois terços dos casos, as mães levam a notícia do crime à autoridade policial e se separam do companheiro. 2 - Não acreditar que seu companheiro ou marido seja capaz de abusar sexualmente da própria filha. 3 - Suspeitar que possa ser verdade mas não têm certeza de que o marido ou companheiro seja um agressor sexual. Essas mães preferem viver eternamente na dúvida do que investigar a veracidade dos fatos pois, de modo geral, a certeza costuma ser muito ameaçadora. Algumas vezes, quando as evidências são incontestáveis, ainda arriscam acreditar que a filha foi quem "seduziu" o pai.
Na maioria dos casos, de algum modo quase toda mãe sabe o que está acontecendo. Mas é um conhecimento que os mecanismos de defesa do Ego empurra para os porões do inconsciente. Portanto, as mães negam e reprimem esse fato para subterrâneos onde ele incomoda menos, negam esse conflito para se desobrigarem de atitudes severas em relação ao companheiro.

Nessa situação a mãe costuma ser outra vítima e cúmplice simultaneamente. Ao contrário do que se pensa com freqüência, a violência sexual doméstica não ocorre em famílias sempre desestruturadas (veja os Mitos do Abuso Sexual em Delito Sexual).

Abuso de poder no qual a vítima (criança, adolescente ou mulher) é usada para gratificação sexual do agressor sem seu consentimento, sendo induzida ou forçada a práticas sexuais com ou sem violência física. Segundo dados do CRAMI - Centro Regional de Atenção aos Maus Tratos na Infância (Campinas) temos o seguinte quadro de distribuição da Violência Doméstica contra a criança:

O crime escondido Há milhares de mulheres que sofrem de alguma forma de violência nas mãos dos seus maridos e namorados em cada ano. São muito poucas as que contam a alguém - um amigo, um familiar, um vizinho ou à polícia. As vítimas da violência doméstica provêm de vários estilos de vida, culturas, grupos, várias idades e de todas as religiões. Todas elas partilham sentimentos de insegurança, isolamento, culpa, medo e vergonha.

É bastante surpreendente o fato do padrasto e da madrasta agredirem muitíssimo menos que os pais biológicos, ao contrário do que pode se pensar ou se apregoar culturalmente. Surpreende também os números muito próximos do pai e da mãe como agressores.

Na tabela abaixo, são mostrados dados sobre o tipo da violência e o tipo do agressor, notando-se claramente a questão da negligência ser bastante mais comum vindo das mães do que dos pais e, mais curioso ainda, muitíssimo mais das mães biológicas que das madrastas. Mesmo a Violência

O crime escondido Há milhares de mulheres que sofrem de alguma forma de violência nas mãos dos seus maridos e namorados em cada ano. São muito poucas as que contam a alguém - um amigo, um familiar, um vizinho ou à polícia. As vítimas da violência doméstica provêm de vários estilos de vida, culturas, grupos, várias idades e de todas as religiões. Todas elas partilham sentimentos de insegurança, isolamento, culpa, medo e vergonha.

É bastante surpreendente o fato do padrasto e da madrasta agredirem muitíssimo menos que os pais biológicos, ao contrário do que pode se pensar ou se apregoar culturalmente. Surpreende

Consequencias da Violência Doméstica Portanto, a questão da negligência não deve ser atribuída exclusivamente à pobreza material dos pais. O não proporcionar recursos materiais devido à pobreza, não caracteriza a Negligência mas sim a carência, uma vez que tais recursos seriam providos caso houvessem. Negligência é a atitude omissa, seja materialmente, seja afetivamente (Negligência Material e Negligência Emocional). Inúmeros trabalhos mostram que o apoio afetivo, o carinho e o amor são tanto ou mais essenciais para o desenvolvimento da pessoa quanto a mesa farta.

A Violência Física (espancamento) é a agressão mais comum, sendo que alguns agressores chegam a amarrar as crianças com cordas ou correntes e espancá-los com objetos como cinto, vassoura, panelas, martelos, etc.

A Violência Física engloba ainda outros atos de verdadeiro sadismo, como por exemplo queimaduras com pontas de cigarro, água fervendo, privação de comida e água, etc. A atitude de agredir, covardemente prevalecida da maior força física dos pais pode resultar em severos traumatismos. São casos onde adultos que batem com a cabeça ou atiram a criança contra a parede. Muitas vezes essas trucidades levando à morte.

Além das marcas físicas, a violência doméstica costuma causar também sérios danos emocionais. Normalmente é na infância que são moldadas grande parte das características afetivas e de personalidade que a criança carregará para a vida adulta.

Acontece que as crianças aprendem com os adultos, normalmente e primeiramente dentro de seus lares, as maneiras de reagirem à vida e viverem em sociedade. As noções de direito e respeito aos outros, a própria auto-estima, as maneiras de resolver conflitos, frustrações ou de conquistar objetivos, tolerar perdas, enfim, todas formas de se portar diante da existência são profundamente influenciadas durante a idade precoce. É assim que muitas crianças abusadas, violentadas ou negligenciadas na infância se tornam agressoras na idade adulta.

Alguns indícios de mau desenvolvimento de personalidade podem ser observados em idade precoce. Algumas dessas características podem ser manifestadas por dificuldades para se alimentar, dormir, concentrar-se. Essas crianças podem começar a se mostrarem exageradamente introspectivas, tímidas, com baixa auto-estima e dificuldades de relacionamento com os outros, outras vezes mostram-se agressivas, rebeldes ou, ao contrário, muito passivas.

Crianças que estão atravessando problemas domésticos relacionados à violência invariavelmente apresentam problemas na escola e no grupo social ao qual pertencem. Podem, não obstante se recusarem a falar sobre esses problemas, quer com o adulto que cometeu a agressão, quanto com familiares e professores. Falta-lhes confiança nos adultos em geral.

Fonte: Portal de Psiquiatria.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

DONA DE CASA ANTENADA NA ONDA DA CUSTOMIZAÇÃO!

O QUE É ISSO? Customização?

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A palavra customização é empregada no sentido de personalização, adaptação. Desta forma, customizar é adaptar algo de acordo com o gosto ou necessidade de alguém. Customização pode ser entendida como sendo adequação ao gosto do cliente. Que tal inventar uma roupa nova a partir de outra usada? Se você tem uma peça de roupa que não usa mais por que ja não esta mais na moda que tal customiza-la e deixa-la atual? Aqui você aprende como, em alguns exemplos que encontrei na internet veja como é fácil, bjos. Luci Borges.
CUSTOMIZAÇÃO

MATERIAL

A quantidade de material é aproximada para a confecção de todas as peças: - 1 calça jeans velha - 1 m de tecido para o forro das bolsas - 1 camisa branca - 1 camiseta baby look branca - 1 alça de bambu/acrílico - linha de pesponto azul marinho

MONTAGEM:

Com apenas uma calça antiga, você pode fazer várias peças personalizadas. Basta usar a criatividade.

BOLSAS

1. Recorte as pernas da calça jeans na altura do cavalo (cerca de 10 cm abaixo do zíper).

2. Com o auxílio de um abridor de casas ou uma tesoura de ponta fina, abra as costuras do cavalo.

3. Abra as costuras e sobreponha-as. Costure novamente. Isso evita que a bolsa fique com um bico na parte inferior.

4. Agora acerte a base, para que fique reta, vire a calça pelo avesso e faça uma costura reta para fechar.

5. Tire as medidas da altura e largura da bolsa e recorte o forro. Costure as laterais e faça uma barra na parte superior. Encaixe dentro da bolsa e prenda com alfinetes. Arremate o forro com uma costura reta ou pontos invisíveis manuais.

6. Faça as alças com duas tiras das pernas do jeans e prenda-as por dentro da bolsa

(dentro do forro) ou use as alças de bambu. Decore a bolsa com fuxicos coloridos.

Usando sua criatividade você pode fazer vários outros modelos de bolsa utilizando

também as pernas da calça.

CAMISETA BABY LOOK

1. Desenhe um coração em uma folha de papel e recorte. Usando esse molde, recorte o coração no jeans.

2. Posicione o coração no centro da camiseta e prenda com alfinetes ou alinhave. Contorne o coração com um ponto decorativo, deixando uma margem de 1,5 cm para desfiar.

3. Agora é só desfiar as laterais com a ajuda do abridor de casas ou uma tesoura de ponta fina. A camiseta está pronta. Você pode usar tinta relevo para decorar o coração.

CAMISA

1. Para personalizar a camisa, retire os bolsos traseiros da calça jeans

e passe-os com o ferro para abrir as costuras.

2. Aplique os bolsos nas laterais com uma costura reta e depois desfie.

3. Faça os pespontos com a costura reta (comprimento do ponto - 5) nas golas, nos punhos e em uma das laterais da frente e está pronta sua camisa.

Fonte: Ateliê Singer
CUSTOMIZAÇÃO - CAMISETE COM RENDA

MATERIAL

- 1 camisete - Renda - Fita de cetim

MONTAGEM

Medidas: - Fita de cetim: Começo do colarinho até altura do busto. - Renda: 2,5 vezes a medida da fita de cetim para cada lado.

1. Faça 2 partes do franzido com a renda para que fique do tamanho da tia de cetim.

CUSTOMIZAÇÃO DE CAMISETAS

MATERIAL

- 2 camisetas de manga longa de cores diferentes - 40 cm de pele sintética - 1 m de fita de cetim de 1,5 cm de largura - 1 m de fita de cetim de 2 cm de largura

COMO CORTAR:

- Corte as camisetas 7 cm abaixo da cava. - Risque o molde da gola, de acordo com o contorno do decote,

posicione sobre a pele sintética e recorte. - Use a fita de cetim de 2 cm de largura para o laço no decote.

MONTAGEM

1. Corte as camisetas 7 cm abaixo da cava.

2. Unir, a parte superior com a inferior de cada camiseta e costure.

3. Costure a fita de cetim de 1,5 cm de largura na junção das 2 partes da camiseta, esticando um pouco a malha.

4. Alfinete a gola em toda volta do decote e costure.

5. Meça o contorno do punho e corte a pele sintética, acrescentando 1 cm a mais da medida do punho (com 9 cm de largura). Coloque a pele sintética direito com direito e costure. Encaixe o punho na pele sintética, alfinete e costure nas extremidades.

OUTRAS IDÉIAS

Aproveite as outras dicas do Ateliê Singer e

transforme seu guarda-roupas.

CUSTOMIZAÇÃO - JEANS

MATERIAL

- Calça jeans - retalhos de tecido de algodão coloridos - cola de tecido - linha de bordado

MONTAGEM

1. Recorte nos tecidos de algodão as estampas desejadas e cole na calça jeans, usando a cola de tecido.

2. Pelo avesso, faça costuras retas aleatórias sobre a aplicação, utilizando a linha de bordado na bobina, conforme a dica abaixo.

Dica: Para conseguir o efeito ao lado, enrole a linha de bordado na bobina e coloque-a na caixa de bobina da máquina, sem passar a linha pela ranhura. Puxe a linha para cima normalmente e faça a costura reta ou ziguezague. Lembre-se que você deve costurar sempre pelo avesso, para que o efeito apareça no direito do tecido.

Fonte: Ateliê Singer
CUSTOMIZAÇÃO (TOALHA DE LAVABO)

MATERIAL

1 toalha de rosto verde 30 cm fustão branco 10 cm de algodão ocre retalhos de tecidos de algodão

estampado para a aplicação Cola de tecido (opcional)

Você pode utilizar qualquer cor de

toalha que tiver em casa,

basta combinar as cores do tecido de algodão.

COMO CORTAR:

Corte um retângulo de

32 x 48 cm na toalha verde Corte um retângulo de

32 x 48 cm no fustão branco Corte uma tira do tecido ocre

de 32 x 10 cm

MONTAGEM:

1. Recorte todas as partes indicadas e a aplicação.

2. Faça bainha nas duas extremidades maiores da tira de 32 x 10 cm e aplique-a em uma das extremidades da toalha. Alinhave e passe um ponto decorativo nas duas laterais maiores, prendendo a tira na toalha. Faça a bainha nas laterais e na parte superior da toalha ou, se preferir, aplique um viés do tecido ocre.

3. Alinhave a aplicação no fustão branco ou cole-a, utilizando cola de tecido.

4. Contorne todas as partes da aplicação com o ponto caseado ou o ziguezague. Faça a bainha nas laterais e está pronto.

Você pode prender as duas toalhas com

pontos manuais na parte superior

ou pendure-as sobrepostas no suporte.

Com uma toalha, alguns retalhos de

tecido e a sua criatividade,

você pode criar muitas outras peças.

Fonte: Ateliê Singer
CUSTOMIZAÇÃO (TOALHA DE MESA)

MATERIAL

1 toalha de mesa 1 m de tecido de algodão liso para o fundo

(Se não quiser comprar o tecido, você pode

utilizar uma outra toalha de mesa lisa ou um lençol) 1 m de manta acrílica

Sabe aquela toalha de mesa que você não usa mais?

Transforme-a em um jogo americano e renove sua cozinha.

É muito fácil!

MONTAGEM:

Pegue a toalha e recorte retângulos

de 35 x 45 cm.

No tecido do fundo e na manta acrílica,

recorte o retângulo com 40 X 50 cm.

2. Faça um "sanduíche" com o tecido do fundo, a manta e o tecido da toalha.

3. Passe com o ferro para acertar e alinhave.

4. Se quiser, faça uma costura reta ou ponto decorativo no contorno dos desenhos da toalha.

5. Agora é só fazer o viés. Dobre o tecido do forro ao meio, virando para cima.

6. Dobre-o mais uma vez, fazendo o acabamento e prenda com alfinetes ou alinhave.

7. Passe uma costura reta. Faça primeiro as duas laterais maiores e termine com as laterais menores.

Utilizando essa mesma técnica é possível

fazer outras peças, como o porta-copos,

toalhas de bandeja ou outras.

Basta usar a criatividade.

Fonte: Ateliê Singer

Vestido com lenço

Decore um pretinho básico

com um tecido

estampado e ganhe

uma peça exclusiva

que pode ser usada

durante o dia e à noite

Produção: Francine Olivieri | Realização: Ivone Da Silveira | Carlos Bessa (Stills)| Agência Fotosite (Desfile)
-

Material

1 vestido tomara-que-caia preto 1 tira de chifom estampado com 15 cm x 40 cm 1 lenço ou 1 tira do mesmo tecido com 80 cm x 80 cm Tesoura Agulha Linha para costura

Tecidos

As estampas tropicais e

geométricas estão em alta,

assim como os materiais finos,

bons para fazer

torções e babados.

Biquíni com fivela

Dê cara nova a sua roupa de praia

usando aviamentos

com motivos marinhos,

que são charmosos e seguem

as tendências das passarelas

Produção e realização Andreia Guimarães | Carlos Bessa (Stills) e Agência Fotosite (Desfile)
Antes Depois
Biquíni Paola Robba

MAterial

1 biquíni;

linha;

agulha;

lápis giz;

tesoura;

fita métrica;

1 fivela com

passante atrás;

30 cm de cordonê liso.

Como fazer

Fivela Mix Metais (R$ 6,70, cada uma) Cordonê Aslan (R$ 20,75, o rolo com 20 metros)

• A partir de uma das costuras laterais da calcinha,

meça 5 cm com a fita métrica. • Marque com o lápis giz e corte

nessa marca no sentido vertical. • Dobre 3 cm de cada lado das pontas

para dentro e costure à máquina ou

à mão com pontos bem firmes. • Com a ajuda de um alfinete,

passe o cordonê por dentro de uma das aberturas,

depois pela fivela centralizada no meio

e por fim no outro espaço. • Dê um nó e queime a ponta do

cordonê por trás da fivela para arrematar.

Fonte: Manequim - Abril.com